Mil fanzines para São Jorge

Aquela imagem clássica de São Jorge e o Dragão sempre me chamou a atenção mas eu só passei a acreditar mesmo no santo quando o bicho pegou e eu fiz uma promessa. E não é que deu certo? Em ação de graça, combinei com ele de Ilustrar a batalha entre a fera e o homem, entre o mal e o bem, entre o caos e a ordem, fiz 1000 cópias disso, encadernadas e grampeadas, 1000 livrinhos de 16 páginas que devem ser distribuídos por mim mesmo de mão em mão.
Se você quiser seguir meu exemplo, aqui está a arte. Basta imprimir em papel A4, frente e verso, dobrar o papel em 3 partes, cortar as bordas e grampear. E ter fé também.
Pode fazer que o santo guerreiro é ponta firme!

Odyn Comunicações

Fiz alguns amigos durante a faculdade e um deles é o meu chapa Denis Olívio. Ele é diretor de uma das melhores agências de publicidade do interior de São Paulo, a Odyn Comunicação. http://www.odyn.com.br/
Em 2007 ele me pediu pra desenvolver alguns personagens de histórias em quadrinhos e criar um "universo Odyn" Pesquisei um pouco de mitologia nórdica e saiu essas belezuras.

Radinho de pilha

Primeiro fiz esse desenho em um dos meus diários, logo quando cheguei em São Paulo, em 2002. Nessa época enchi alguns cadernos de desenho enquanto não arrumava emprego. Do topo do prédio onde eu morava, um mar de antenas e informação me oprimia.



Meu amigo e parceiro de fanzine Rafael Moralez (http://boiandoemmocambique.wordpress.com/) disse uma vez que esse era um dos meus melhores desenhos. Então resolvi publicá-lo em um dos números do
Produto do Ócio. Mudei umas coisinhas e ficou assim:



Reciclar idéias me deixa meio intrigado. Será que é melhor refazer o que foi feito precariamente ou é melhor se concentrar em novas idéias e projetos que na verdade são cópias inconscientes da mesma coisa? Seja como for, refiz o radinho num papel vegetal. Ficou assim:


Agora estou pensando em fazer umas serigrafias disso. O tamanho eu não sei ainda. Fiz dois estudos de cores. Olha que lindeza:

Retrato do Mestre Caranguejo

"Minha caneta é o berimbau" é o que sempre diz esse simpático filho da Bahia, um jovem senhor de 64 anos que joga capoeira e canta como um menino. Seu Alberto dos Santos Barbosa é meu colega de trabalho, integrante da equipe do Cenpec que atua na Fundação Casa. Ele está gravando um CD e terei a honra de desenhar a capa.
Esse retrato foi copiado de uma foto que eu mesmo tirei. Lápis de cor sobre papel reciclado.

Auto-Retrato

Casa da Sola, (meu primeiro emprego em São Paulo)

Poesias ilustradas - Produto do Ócio ( em parceria com Rafael Moralez)

Hotel Parasita

Buenolandia

Minha avó Iolanda, aos 16 anos.

Meu avô Laert Bueno, aos sessenta e quatro

Da esquerda pra direita, acima, meu pai, Laert, tia Jussara, tio Miguel.
Embaixo tio Zé Henrique e por último Tio Sherlok.

Minha irmã Renata seu filhotinho

Sagarana